quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Chapter one "o Fruto"

O trago do que me ultraja
me deprecia
e eu o dedico.

Os olhares que me olham
não são...
verdadeiros,
mas por mim.
olho e não vejo nada
só escuridão, a escuridão
consumista e pluralista que me abraça.

O frio que toca minha pele
e a faz arrepiar, me deixa tonto
na noite da festa que faltei...

sente e sente só.
A dualidade não existe neste agora...

Em meio à tantos gestos
manifesto o que não quero mostrar
sinto o que não quero sentir
menti
pra você, pra mim

o querer eu sei, e nem sei ao certo
estranho acalentar que mal sinto
apenas venero.

Com o pequeno que tive, se tive...
o fruto comi,
o fel vomitei,
e nos meus olhos ver
o mel da boca sair....

Não há nada tão tentador
entre o céu e a terra,
quanto o fruto proibido...

3 comentários:

Anônimo disse...

q linha é essa? lírico-existencialista? eheh q medo, meio tenebroso, meio frio, meio fragmentado...

Unknown disse...

NO CÉU DA VIBRAÇÃO

Os homens são mortais
todos os animais
os vegetais
também o são

como será
não ser assim?
não precisar
o começo, o meio, o fim?

a encarnação, Deus, só será
não estar aqui nem lá?
e tão somente andar ao léu
no céu da vibração?

para os olhos, esse amor
para os ouvidos, o som
para os corações, o fogo do amor
e para os puros, o que é bom

só me resta agradecer
e aguardar a ocasião
de tão somente andar ao léu
no céu da vibração!

Unknown disse...

beijo